a. Adenosina 6 mg IV em bolus
b. Desfibrilação com 200J (desfibrilador bifásico)
c. Massagem de seio carotídeo
d. Choque sincronizado com 100J
e. Amiodarona 150 mg IV em 10 minutos
Trata-se de um paciente com sintomas de baixo débito cardíaco (hipotensão, escurecimento visual), ou seja, instável. A terapia para um paciente instável deve ser imediata. Não podemos aguardar efeitos de antiarrítmicos. Inclusive, não deveria ter sido pedido um ECG de 12 derivações, pois isto só atrasaria a terapia, e não mudaria a mesma, neste momento. Portanto, a terapia escolhida deve ser elétrica. A desfibrilação é recomendada para pacientes em parada cárdio-respiratória por fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, o que não se encaixa neste caso, afinal o paciente estava falando. Para as demais arritmias instáveis, recomenda-se choque sincronizado (cardioversão). E quanto à carga para cardioversão, com exceção do flutter atrial, a dose inicial recomendada gira em torno de 100J.
CONTUDO, o médico que atendeu este paciente, equivocadamente, optou por prescrever amiodarona. O paciente, felizmente, ficou bem. O eletrocardiograma, realizado após estabilização clínica, encontra-se abaixo:
Pergunta que não quer calar:
Qual o diagnóstico do ECG realizado no momento da instabilidade (abaixo - clique para vê-lo em tamanho maior)?
Em sete dias vocês encontrarão a resposta desta nova pergunta e um novo caos, digo, caso clínico! Participem!
Um comentário:
E ai? =p
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